EM NILO PEREIRA
Estamos em 2009 celebrando o centenário de Nilo Pereira. Escritor natural de Ceará Mirim. Um homem que embora tenha ido viver em Recife, nunca extraiu do seu coração o amor à sua terra natal.
Hoje eu convido vocês leitores a fazerem comigo um passeio lúdico. Vamos esquecer que estamos em 2009. Melhor, façamos um esforço e com toda a nossa criatividade imaginemos Ceará Mirim uma cidade pequena, provinciana, estendendo-se no máximo até a altura do Casarão dos Antunes, onde hoje é a sede do governo municipal.
Nesta cidade as ruas são de barros, chão batido, não há ainda calçamento. Luz elétrica não tem. Há na verdade alguns lampiões espalhados por locais estratégicos para clarear as ruas, e estes lampiões são acesos por um homem conhecido pelo pseudônimo de Boca de Aruá, que o menino Nilo sempre o vê no seu ofício de acendedor de lampiões.
Nilo estuda na escola de Adele de Oliveira, uma poetisa, que não medirá esforços para transmitir àquela criança todo o sentimento que é preciso haver num grande homem. Quando termina a aula, Nilo Pereira e Edgar Barbosa correm pela Rua São José, em busca de balaustrada. Quem sabe na esperança de ver o trem passar.
Quando eles chegam a balaustrada encontram algumas crianças sentadas e cantando a parlenda: “ rato com coco, lagartixa com feijão, o ferreiro faz a forca mais não faz o gavião”. A Rua Grande ( atual Presidente Café Filho) é uma das principais artérias daquela cidade. Grandes casas foram construídas ali, entretanto, a Briosa Vila se orgulha do Casarão dos Antunes e da Casa Grande do Guaporé, este último construído na metade do século XIX.
Clic! Voltemos, retornemos a Ceará Mirim atual. Desejei com os parágrafos acima proporcionar aos leitores um pouco do clima da cidade que foi berço de Nilo Pereira. A criança que foi criado pelos avós no Engenho Verde- Nasce. Ela cresceu, continuou estudando e para nosso orgulho e glória é um nome que merece ter durante este ano, logo na entrada da cidade, um outdoor homenageando a sua memória. Por que ainda não fizeram isto? Não em Ceará Mirim nenhum outro homem que tenha no século XX conquistado tantas vitórias, títulos, condecorações, cargos e produzido vasta obra literária.
Senhores, senhoras, homens e mulheres que são responsáveis por esta cidade tenhamos a coragem , o orgulho e a felicidade de cantar ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a vida de Nilo Pereira, um exemplo às gerações atuais. Não vamos permitir que nossa história seja marcada e conhecida apenas pelos “barões” que açoitavam os escravos de ontem e de hoje. Façamos isto por nós, não por Nilo, pois “o poeta é o senhor do tempo e do espaço” diz Angélica Hölfffer.
Hoje eu convido vocês leitores a fazerem comigo um passeio lúdico. Vamos esquecer que estamos em 2009. Melhor, façamos um esforço e com toda a nossa criatividade imaginemos Ceará Mirim uma cidade pequena, provinciana, estendendo-se no máximo até a altura do Casarão dos Antunes, onde hoje é a sede do governo municipal.
Nesta cidade as ruas são de barros, chão batido, não há ainda calçamento. Luz elétrica não tem. Há na verdade alguns lampiões espalhados por locais estratégicos para clarear as ruas, e estes lampiões são acesos por um homem conhecido pelo pseudônimo de Boca de Aruá, que o menino Nilo sempre o vê no seu ofício de acendedor de lampiões.
Nilo estuda na escola de Adele de Oliveira, uma poetisa, que não medirá esforços para transmitir àquela criança todo o sentimento que é preciso haver num grande homem. Quando termina a aula, Nilo Pereira e Edgar Barbosa correm pela Rua São José, em busca de balaustrada. Quem sabe na esperança de ver o trem passar.
Quando eles chegam a balaustrada encontram algumas crianças sentadas e cantando a parlenda: “ rato com coco, lagartixa com feijão, o ferreiro faz a forca mais não faz o gavião”. A Rua Grande ( atual Presidente Café Filho) é uma das principais artérias daquela cidade. Grandes casas foram construídas ali, entretanto, a Briosa Vila se orgulha do Casarão dos Antunes e da Casa Grande do Guaporé, este último construído na metade do século XIX.
Clic! Voltemos, retornemos a Ceará Mirim atual. Desejei com os parágrafos acima proporcionar aos leitores um pouco do clima da cidade que foi berço de Nilo Pereira. A criança que foi criado pelos avós no Engenho Verde- Nasce. Ela cresceu, continuou estudando e para nosso orgulho e glória é um nome que merece ter durante este ano, logo na entrada da cidade, um outdoor homenageando a sua memória. Por que ainda não fizeram isto? Não em Ceará Mirim nenhum outro homem que tenha no século XX conquistado tantas vitórias, títulos, condecorações, cargos e produzido vasta obra literária.
Senhores, senhoras, homens e mulheres que são responsáveis por esta cidade tenhamos a coragem , o orgulho e a felicidade de cantar ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a vida de Nilo Pereira, um exemplo às gerações atuais. Não vamos permitir que nossa história seja marcada e conhecida apenas pelos “barões” que açoitavam os escravos de ontem e de hoje. Façamos isto por nós, não por Nilo, pois “o poeta é o senhor do tempo e do espaço” diz Angélica Hölfffer.
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CRÔNICAS SENSORIAIS
Trata sobre a infância do autor. Há todo um universo resgatado nas páginas deste pequeno livro. Fazenda, fauna, flora, rios, pessoas, etc dão brilho as histórias contadas, inclusive no Vale do Ceará-Mirim.
(Francisco Martins)
Está à venda nos seguintes locais:
Livraria Siciliano (Natal Shopping, Midway e Mossoró)
Livraria Asa Branca - Rua Princesa Isabel
Livrarias Câmara Cascudo ( Av. Rio Branco e em Parnamirim)
Livraria Arco Íris ( Av. Rio Branco)
Papelaria Shop Cheup (Shopping Cidade Jardim)
Revistaria Cultural ( Nordestão Cidade Jardim)
Sebo Lisboa (Mercado de Petrópolis)
Livraria Papel Legal ( Via Direta)
Jerusalém Livraria ( Centro)
Banca Boa Leitura ( Nordestão Lagoa Seca)
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