O baiano Wagner Maniçoba Moura nasceu em Salvador, há 32 anos. O pai, militar, serviu em várias cidades, e ele passou grande parte da infância na cidade de Rodelas, no interior da Bahia. Preocupada com a criação do filho, a família retornou à capital baiana. A proximidade com tudo que a cidade grande oferecia deu um novo impulso para Wagner Moura. Com 15 anos de idade, começou sua carreira nos palcos da capital baiana, primeiro para ficar perto de garotas, mas logo se encantou em fazer uma coisa prazerosa e ainda ganhar algum dinheiro. Nessa mesma época também tocava em uma banda de rock. Mas, no começo da carreira profissional, Wagner Moura chegou a balançar entre o jornalismo, com trabalhos em jornal e assessoria de imprensa, e as artes cênicas. Abortou a carreira jornalística depois de prejuízos e calotes e seguiu firme como ator. De 1992 a 1999, fez teatro em Salvador até seguir para o Rio de Janeiro, onde encenou a peça A máquina [2000], de João Falcão. Na época, morou com o conterrâneo Lázaro Ramos [ator e cineasta]. Na TV, fez seriados, a minissérie JK [minissérie exibida pelo Rede Globo em 2005 que contou a biografia do presidente Juscelino Kubitschek] e ganhou fama de galã depois das novelas da Globo A lua me disse [2005] e Paraíso tropical [2007]. No cinema, deu os primeiros passos em 2000, no filme Sabor da paixão [da diretora Fina Torres], ao lado de Murilo Benício e da espanhola Penélope Cruz. Já no cinema nacional, Wagner Moura participou de produções importantes, como Abril despedaçado, de Walter Salles, em 2000. Em 2003, Wagner Moura participou do muito comentado Carandiru [2003, do diretor Hector Babenco]. Nesse mesmo ano, trabalhou em "O caminho das nuvens, e "Deus é brasileiro" [direção de Cacá Diegues]. No ano passado, fez outros longas: em Ó pai ó [direção de Monique Gardenberg] contracenou no cenário que tanto conhece, Salvador, ao lado do também baiano Lázaro Ramos. [O ano de] 2007 foi um ano cheio de atividade no cinema. Por conta do filme Tropa de elite, seu rosto foi um dos mais vistos nas telas grandes e nos DVDs, sejam originais ou piratas. Como Capitão Nascimento, um herói para uns e anti-herói para outros, ganhou simpatia e reconhecimento do grande público. O filme traz, como Wagner Moura mesmo classifica, um ponto de vista fundamental para se entender e discutir a segurança pública: o olhar policial. Depois de três anos afastados do teatro, atualmente ele voltou aos palcos, onde encena Hamlet, de William Shakespeare, personagem por qual se declara apaixonado desde a juventude. Wagner Moura é casado com a fotógrafa Sandra Delgado e tem um filho de dois anos de idade.
Fonte: Memória Roda Viva (2008).
Fonte: Memória Roda Viva (2008).
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