Muito se fala sobre a importância da mulher no cristianismo, se deve pregar ou não, se exerce influencia ou não. A verdade é que se o machismo do judaísmo não imperasse ainda hoje, muitas mulheres seriam reconhecidas pela sua participação para o plano de Deus na humanidade, vejamos por exemplo, a primeira Eva (Isha, em hebraico), que muitos atribuem ao primeiro pecado a ela. E porque Adão (Ish) tão cheio de si, aceitou o fruto proibido? E disse a mulher que tu me deste, me deu e eu comi. (Gn 1,12) Se ele não tivesse culpa não teria se escondido, então a parcela de culpa é dos dois, ou seja de toda a humanidade, e aqui abrimos um parêntese que todos tem pecado original. Contudo eu pergunto: você amigo web-leitor, beberia água de um copo sujo? É semelhante o raciocínio que devemos ter para com a mãe do filho de Deus, pois se ela fosse concebida com o pecado original não estaria apta para conceber um ser puro, pois iria manchá-lo. Assim, as primeiras comunidades cristãs conservavam a tradição que Maria era Imaculada conceição, esse título é um dogma católico que quer dizer sem mancha (mácula em latim) do pecado original, o dogma diz que Maria desde o primeiro instante de sua existência foi preservada deste. Daí o título de “Gratia Plena” ela alcançou de Deus a graça mais importante que um ser humano poderia ter, uma mulher como essa, não pode ser qualquer uma, tem que ser diferente, tem que ser especial.
O papa Sisto IV em 1476 da nossa era, apenas confirmou que as comunidades cristãs primitivas já acreditavam, e alguns céticos poderiam dizer, “e por que tanto tempo...” respondo: para se atestar um Dogma, ou seja, uma verdade de fé, tem que ser inspirado por Deus e confirmado, para que tenha efeito na igreja como um todo. Isto posto, o papa apenas confirmou o que o povo já professava, inclusive o reformador protestante Lutero tinha um respeito muito grande para com a mãe de Deus, porque ele sabia que o sangue que Jesus derramou na cruz foi o sangue de Maria, pois o único contato com o sangue humano que Jesus teve foi o de sua mãe. E, portanto, o sangue REDENTOR DE JESUS que morreu por mim e por você, foi o sangue desta mulher especial.
E neste 8 de dezembro de 2009, venerável dia da Imaculada Conceição, renovemos a nossa confiança nela que “não é deusa e não é mais que Deus mas depois de Jesus, o Senhor, neste mundo ninguém foi maior.” E repitamos o gesto do anjo Gabriel e digamos juntos “Ave, cheia de Graça” e como somos limitados na fé: “rogai por nós”.
Fé Sempre!
(*) Washington Pereira é cearamirinense, reside em Natal. Graduado em Ciências da Religião pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN.
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Durante a festa da padroeira em Ceará-Mirim a Praça do Barão está recebendo uma exposição de esculturas criadas da forma mais espontânea possível, segundo o seu autor, para que as pessoas entendam que fazer arte não é difícil. Trata-se de um trabalho do incansável artista da terra: Fábio di Ojuara. Para Fábio, o resultado está sendo positivo, as pessoas tem admirado as obras e tiram fotos diariamente. O artista tem de ir onde o povo está, com isso ele vem fazendo o seu papel de artista educador com ações e intervenções urbanas.
Ojuara acaba de chegar da Europa onde foi mostrar suas obras para o povo europeu. Participou da 53ª Bienal de Veneza; fez intervenções urbanas pelo centro de Viena; ação artística no MUSEU DE ARTE MODERNA DE VIENA; esteve na Gewölber Galerie; expôs em Klagenfurt/Áustria.
Ojuara retorna a Ceará-Mirim e o vemos vagando pela praça onde fincou seus trabalhos. Até agora nenhuma nota em blogs locais. Com a irreverência que lhe é peculiar, Ojuara diz que na praça passam alguns blogueiros que não o vêem ou se fazem de cegos.
A seguir, alguns registros fotográficos das obras em exposição, todas confeccionadas pelo nosso destaque esta semana: Fábio di Ojuara.
Ojuara acaba de chegar da Europa onde foi mostrar suas obras para o povo europeu. Participou da 53ª Bienal de Veneza; fez intervenções urbanas pelo centro de Viena; ação artística no MUSEU DE ARTE MODERNA DE VIENA; esteve na Gewölber Galerie; expôs em Klagenfurt/Áustria.
Ojuara retorna a Ceará-Mirim e o vemos vagando pela praça onde fincou seus trabalhos. Até agora nenhuma nota em blogs locais. Com a irreverência que lhe é peculiar, Ojuara diz que na praça passam alguns blogueiros que não o vêem ou se fazem de cegos.
A seguir, alguns registros fotográficos das obras em exposição, todas confeccionadas pelo nosso destaque esta semana: Fábio di Ojuara.
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