CENTENÁRIO DE
NILO PEREIRA
NILO PEREIRA
Nilo Pereira nasceu no Ceará Mirim (RN) em 11 de dezembro de 1909. Aos 13 anos deixou o Ceará Mirim e foi para Natal, onde iniciou os estudos secundários e fez o que então chamava preparatórios.
Desde menino sentiu inclinação religiosa, mas não teve vocação sacerdotal. Foi vicentino no Ceará Mirim e congregado mariano em Natal e no Recife.
Estudou, durante um ano, no Rio de Janeiro; tempo, no entanto, suficiente para o conhecimento das figuras que maior influência tiveram em sua vida de escritor e pensador católico: Jackson de Figueiredo, Alceu Amoroso Lima e o Padre Leonel Franca.
Casou-se em 31 de março de 1943, com Lila Marques Pereira, cujo nome de solteira era Lila Pimentel Marques, filha de Bartolomeu Marques, um dos proprietários da Sociedade de Moagens do Recife, e de Laurinda Rosa Marques. Teve seis filhos: Geraldo, Maria Beatriz, Roberto, Tereza, Eliana e Fátima.
No Recife, onde cursou a Faculdade de Direito, militou na Congregação Mariana da Mocidade Acadêmica e exerceu profícua e duradoura atividade magisterial iniciada pelo Colégio Nóbrega. O jornalismo foi sua outra grande vertente vocacional.
Seu itinerário intelectual forjou-se nas salas de aula e nas bancas do jornal. Ensinou História desde os 19 anos. Foi o orador de sua turma na Faculdade de Direito. Destacou-se intelectualmente, Nilo Pereira, sobretudo como mentor e líder do pensamento católico no Recife.
Foi condecorado com Medalhas do Pacificador (Duque de Caxias); Guararapes; Mérito Cultural de Pernambuco; Mérito ao Educador; Mérito Universitário Marquês de Olinda; Comendador de Cristo; Instituto de Coimbra; D. Henrique, o Navegador; Olavo Bilac, entre outras.
Alguns trabalhos publicados: O Tempo Mágico; Imagens do Ceará Mirim; Reflexões sobre um fim de Século; Palavras que o Vento Leva; O Fator Religioso na História Brasileira; Espírito de Província; Dom Vital e a Questão Religiosa no Brasil; Agamenon Magalhães - uma evocação pessoal; Conflitos entre a Igreja e o Estado no Brasil; Pernambucanidade (3 volumes); Igreja e Estado - relações difíceis.
Nilo faleceu no Recife, em 23 de janeiro de 1992.
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