Jadson chega aos 68 anos de idade. Nascido aos 25 de julho de 1941 na cidade de Baixa Verde (atual João Câmara / RN), filho do casal Sr. João e Dona Doralice. Residiu em Ceará-Mirim, onde tem um grande circulo de amigos e familiares, dentre eles, o filho professor, pesquisador, colecionador e produtor cultural Gibson Machado. Nos anos 60 e 70 participou dos grupos teatrais no Vale verde: Teatro Unidos de Ceará-Mirim e Teatro dos Estudantes, tendo encenado peças como “Trágica noite de natal”, “Dor da renúncia” e “Ele é o filho de Deus”. Tornou-se também autor teatral, quando em 1971 escreveu a peça “Chico Vaqueiro” que foi encenada pelo Teatro de Amadores de Natal por ocasião da programação de aniversário do TAN. Jadson é um apaixonado por tudo que diz respeito ao ser humano e a natureza. Gosta muito de futebol, do seu trabalho, de leitura, em especial livros que abordam a literatura teatral. Aprecia a boa música nacional e internacional. Na televisão costuma acompanhar a programação da Tv Cultura e o Programa Raul Gil na Bandeirantes. Gosta dos diversos gêneros de filmes, com exceção do terror. Como todo bom brasileiro adora uma feijoada. Destaca, dentre outras, como personalidades em todos os tempos: Shakespeare, o gênio da dramaturgia universal; Charles Chaplin, mito do cinema; Machado de Assis, grande escritor brasileiro; Juscelino Kubitschec, saudoso presidente da República do Brasil; Madalena Antunes, sinhazinha e poetisa do Vale verde; Câmara Cascudo, gênio historiador potiguar; Etewaldo Santiago, escultor de saudosa memória. Jadson também domina bem as letras e é autor de muitos escritos. Recentemente entrou na blogosfera, é o titular do: www.blogdojadson.blogspot.com, onde podemos conferir um pouco do seu trabalho, como o poema que destacamos a seguir:

NORDESTE QUERIDO

Jadson Queiros

É você nordeste querido

Que saúdo nesta hora

És um eterno esquecido

És um filho sem glória.

De você escrevem estórias

Das mais terríveis e sangrentas

Do Brasil tu és agora

Um filho que se lamenta.

Nascestes para sofrer

Ninguém chora a tua dor

Vives para não morrer

Em um jardim sem flor.

Exploram tua rudeza

Com crendice popular

Pra mim és uma realeza

Um filho exemplar.

Se tú és assim tão mau

Eu mostrarei nestes versos

Aos homens que guiam a Náu

Que eles podem te salvar.

Culpados são os políticos

Que não ligam o teu destino

Que vivem sempre surdos

Sem educar o teu povo.

Vives como um Veleiro

Na ignorância a naufragar

Assim desprezam a todos nós

Filhos teus a se humilhar!

Dedico-te essas rimas

Pois sou também nordestino,

Pedindo ao Nosso Deus, que lá de cima,

Ilumine o teu Destino.

Parabéns Jadson, por mais uma data natalícia!