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domingo, 8 de março de 2009

SINTE / CEARÁ-MIRIM:
HOMENAGEM ÀS MULHERES


Em nome do SINTE ( Sindicato dos trabalhadores em educação) quero dar os parabéns a todas as mulheres trabalhadoras de ceará-Mirim, em especial às trabalhadoras em educação pela passagem do Dia Internacional da Mulher. E, como esta data foi criada devido àquelas mártires que em 1857, em Nova York perderam a vida lutando pela redução da jornada de trabalho e por melhores condições de vida, devemos celebrá-la para além das flores, poesias e frases de efeito (certamente, bem vindas). Devemos lembrar da luta histórica das mulheres por condições de vida, respeito, contra o machismo e a exploração. Para nós o 8 de março é Dia Internacional de Luta das Mulheres. Parabéns, companheiras trabalhadoras!
Ana Célia Siqueira Ferreira ( Coordenação geral do SINTE-Regional de C.Mirim)


Por que a luta das mulheres precisa ser classista
Em nenhum país capitalista existiu igualdade entre homens e mulheres. Todas as conquistas alcançadas foram arrancadas com lutas e, mesmo assim,a todo momento existe o risco de perdê-las. As conquistas das mulheres no capitalismo são parciais e nunca permanentes, pois a opressão é uma peça necessária para o capitalismo funcionar. O machismo é utilizado pela classe dominante para justificar a superexploração de setores no interior da classe trabalhadora, dividindo-a entre homens e mulheres, jogando-os uns contra os outros e assim, enfraquecendo-os e quebrando a necessária unidade para lutar contra a opressão de classe e explorando-a ainda mais .Em nome dessa "ideologia" se justifica a inferioridade da mulher, o mito da fragilidade feminina, a desvalorização do trabalho doméstico e o papel sexual da mulher como objeto.Não temos acordo com os setores do movime nto feminista que têm como política a unidade de todas as mulheres, trabalhadoras e burguesas. É possível que em alguma ocasião estejamos juntas lutando por algum direito, mas é importante ter claro que, se é a divisão entre ricos e trabalhadores que sustenta a opressão, a unidade das mulheres por cima das diferenças de classe é impossível. Condoleeza Rice, como secretária de estado do EUA, apesar negra e mulher foi porta-voz da políica imperialista que mata milhões de negros e mulheres em todo o mundo. A maioria dos movimentos feministas faz reivindicações que não atendem as necessidades das mulheres. O que deveria ser a luta por creches, melhores salários, emprego, contra o machismo, viram "autonomia popular, soberania, empoderamento", etc, bandeiras que não enfrentam os reais problemas das mulheres, não denunciam os governos, responsáveis pelo estado de miséria de homens e mulheres e nem mesmo exigem a aplicação de leis que já existem. Po r tudo isso afirmamos que a luta das mulheres deve se dar ao lado dos homens de sua classe, por bandeiras específicas, mas tendo como principal alvo a libertação de toda a classe trabalhadora.Veja a Opressão em números:
*Dos mais pobres do mundo, 70% são mulheres; Nos últimos 20 anos cresceu em 50% o número de mulheres que vivem abaixo da linha de pobreza; Entre os que recebem salário mínimo,53% são mulheres.
*Mulheres são responsáveis pelo sustento de 1/3 das famílias no Brasil.*Segundo o IBGE, em dezembro de 2007, no Brasil, 58,4% dos desocupados eram mulheres; Entre os trabalhadores informais(que trabalham sem carteira assinada nem direitos trabalhistas), as mulheres representavam 60,2%.*Segundo todas as principais pesquisas estatísticas, as mulhers têm os salários mais baixos que os dos homens. É a superexploração combinada com o machismo . Pesquisas da ONU mostram que o rendimento salarial das mulheres à © em média 56% do rendimento dos homens. Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica aplicada),a mulher negra, não só recebe menos que um homem branco ou um negro, como chega a receber menos que uma mulher branca.
Colaboração: Ana Célia.

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