Prossegue nossa homenagem ao ilustre cearamirinense NILO PEREIRA, cujo centenário de nascimento acontecerá em 11 de dezembro.
Hoje vamos refletir um pouco sobre a figura de Nilo Pereira e sua forma de viver no seio da família. Eu vi Nilo Pereira apenas duas vezes, e ambas aqui em Ceará Mirim. Nunca visitei sua casa em Recife. Então com que base posso escrever algo referente sua vida cotidiana? Respondo: fui me alimentar na leitura, e desta vez peguei uma teta que tem como título “Nilo Pereira: Tempo e Circunstância”, uma publicação da Editora Massagana com a Fundação Joaquim Nabuco, organizada por Frederico Pernambucano de Mello e Creuza Aragão.
Neste livreto há colaboração de Diógenes da Cunha Lima, Fernando de Mello Freyre, Nelson Saldanha e o filho de Nilo, Geraldo Pereira. Tudo foi escrito por ocasião dos 90 anos de Nilo Pereira, que já havia se encantado.
Nilo Pereira foi um pai dedicado aos filhos. Aos sábados e domingos costumava levar as crianças para o Parque 13 de Maio. Nilo segurava as mãos dos filhos e os conduzia num passeio lúdico e prazeroso.
Em casa, cumpria rigorosamente os horários, saindo para o trabalho, retornando para almoçar, fazendo a sesta do meio-dia e novamente voltando a tarde para trabalhar. Quando era preciso, ficava também algumas horas a noite. Faculdade e redação era a rotina de Nilo Pereira. Ler e escrever, alimentos da sua alma. E assim manteve no Jornal do Commercio, por quase cinquenta anos uma coluna.
Homem que amava os seus e por eles se dedicava. A família era sua célula de equilíbrio. Nas noites de ano novo, quando as doze badaladas anunciavam a virada, ele pedia para deixar as luzes acessas, garantindo assim as boas entradas com toda luminosidade. A champanhe era sempre aberta por Dona Lila, a mestra de cerimonial da família.
Nilo não bebia, exceto refrigerante ou suco. Seu quarto de trabalho era denominado “a jaula”. Afinal era ali que ele, como escritor, tinha a missão de matar um leão por dia. Como todo pai dedicado, compartilhava com os filhos todos os momentos da vida, quer fossem de alegria ou tristeza. Sobre isto, assegura Geraldo, Nilo foi um pai de presença incontestável na vida de cada um dos filhos.
Como se vê, Nilo não era um ser humano diferente dos demais. O que diferenciava eram suas atitudes, seus gestos, seus objetivos, suas metas, sua fé. É isto que faz um humanista, um escritor, um homem como Nilo Pereira ser orgulho não somente dos seus filhos e netos, mas também da sua terra.
(*) Francisco Martins Alves Neto. Escritor, Contador de Histórias, Gestor do Projeto Momento do Livro (www.fotolog.com/momentolivro). É Patrono da Cadeira 15 da AEL - Poeta Antonio Francisco (Apodi-RN). Contato: letrasreais@hotmail.com
Neste livreto há colaboração de Diógenes da Cunha Lima, Fernando de Mello Freyre, Nelson Saldanha e o filho de Nilo, Geraldo Pereira. Tudo foi escrito por ocasião dos 90 anos de Nilo Pereira, que já havia se encantado.
Nilo Pereira foi um pai dedicado aos filhos. Aos sábados e domingos costumava levar as crianças para o Parque 13 de Maio. Nilo segurava as mãos dos filhos e os conduzia num passeio lúdico e prazeroso.
Em casa, cumpria rigorosamente os horários, saindo para o trabalho, retornando para almoçar, fazendo a sesta do meio-dia e novamente voltando a tarde para trabalhar. Quando era preciso, ficava também algumas horas a noite. Faculdade e redação era a rotina de Nilo Pereira. Ler e escrever, alimentos da sua alma. E assim manteve no Jornal do Commercio, por quase cinquenta anos uma coluna.
Homem que amava os seus e por eles se dedicava. A família era sua célula de equilíbrio. Nas noites de ano novo, quando as doze badaladas anunciavam a virada, ele pedia para deixar as luzes acessas, garantindo assim as boas entradas com toda luminosidade. A champanhe era sempre aberta por Dona Lila, a mestra de cerimonial da família.
Nilo não bebia, exceto refrigerante ou suco. Seu quarto de trabalho era denominado “a jaula”. Afinal era ali que ele, como escritor, tinha a missão de matar um leão por dia. Como todo pai dedicado, compartilhava com os filhos todos os momentos da vida, quer fossem de alegria ou tristeza. Sobre isto, assegura Geraldo, Nilo foi um pai de presença incontestável na vida de cada um dos filhos.
Como se vê, Nilo não era um ser humano diferente dos demais. O que diferenciava eram suas atitudes, seus gestos, seus objetivos, suas metas, sua fé. É isto que faz um humanista, um escritor, um homem como Nilo Pereira ser orgulho não somente dos seus filhos e netos, mas também da sua terra.
(*) Francisco Martins Alves Neto. Escritor, Contador de Histórias, Gestor do Projeto Momento do Livro (www.fotolog.com/momentolivro). É Patrono da Cadeira 15 da AEL - Poeta Antonio Francisco (Apodi-RN). Contato: letrasreais@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário